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10 beijos que entraram para a história

Beijar é um ato que, na maioria das vezes, representa coisas boas: afeição, respeito, amor, desejo. E, convenhamos, é muito bom (quer dizer, quando o parceiro colabora, é claro). Abaixo, conheça alguns dos beijos mais famosos da história. Eless foram polêmicos, marcaram épocas, tentaram provar alguma coisa e um deles até promete realizar desejos.
Quer entrar pra esta lista? Vá treinando os beijos do Kama Sutra e fique atento aos acontecimentos mundiais. Hora certa e local adequado contam tanto quanto ter um bom parceiro.

O beijo da traição

O beijo mais bem divulgado do mundo, infelizmente, não é de amor. Como se sabe, não existia câmera fotográfica, muito menos Facebook na década de 30 d.C. Para os guardas romanos saberem quem eles tinham que prender, Judas, o apóstolo traidor, combinou de dar um beijo no rosto de Jesus para indicar quem ele era. A partir deste ato, o guia espiritual foi preso, torturado, morto e tudo o mais.
A estátua mais beijada do mundo

Guiddarello Guidarelli, um bravo soldado italiano do século XVI, morreu em combate e ganhou uma estátua para colocar sobre sua tumba. O que Guidarelli nunca poderia imaginar é que ela viraria alvo de mulheres desesperadas por um príncipe encantado. A partir do século XIX, começou a correr o boato de que, se você beijasse os lábios da estátua do soldado, se casaria naquele mesmo ano. Estima-se que 5 milhões de mulheres procuraram o ósculo casamenteiro. Ficou interessada? Infelizmente, depois que a estátua foi beijada com batom em 1938, o acesso a ela é restrito.
O primeiro beijo do cinema

John C. Rice e May Irwin protagonizaram o primeiro beijo registrado em filme, por Thomas Edison, em 1896, na era paleozóica do cinema. Tímido, mas ousado para a época, a gravação não dura mais que 30 segundos – e está no Youtube!

O beijo do dia da vitória dos EUA sobre o Japão na Segunda Guerra Mundial

A foto, publicada na revista americana Life, foi tirada por Alfred Eisenstaedt no dia 14 de Agosto de 1945 na Times Square, em Nova Iorque. O fotógrafo alega que perdeu as anotações sobre quem era o casal. Em 1970, Edith Stain se apresentou como a garota da imagem e a revista começou uma caça pelo marinheiro atrevido, mas muitos declararam ser o protagonista do beijo sem chegarem a uma conclusão. Existe outra foto da cena, de outro ângulo, captada por Victor Jorgensen e publicada no New York Times (que não é tão legal quanto a de cima):

O beijo no L’hotel de Ville

Outro beijo fotojornalístico famoso é este, clicado em Paris em 1950. A foto tirada por Robert Doisneau também foi publicada na revista Life, como parte de uma série sobre a classe trabalhadora parisiense. Diferentemente do beijo em NY, este foi um ósculo encenado por dois modelos profissionais (e amantes na vida real): Françoise Bornet e Jacques Cartaud.
O beijo que custou 1.260 dólares
Em 1977, outro beijo ficou famoso por causa do batom. Uma mulher de 43 anos entrou no Museu de Arte Moderna de Oxford, Inglaterra, e beijou – com batom – uma pintura da artista minimalista Jo Baer. A justificativa? Tentar animar o quadro, que parecia frio. A peça era avaliada em 18 mil dólares e a vândala (ou amante da arte?) foi ordenada pela Justiça a pagar pelo conserto: 1.260 dólares.

A bitoca entre Michael Jackson e Lisa Marie Presley

No Video Music Awards de 1994, Michel Jackson e Lisa Marie Presley (sim, filha do Elvis) vão ao palco para provar que, sim, estavam juntos de verdade. Eles haviam acabado de se casar na República Dominicana e se separariam um ano mais tarde. Vocês ficaram convencidos por esse beijo? A gente também não.
Beijou e foi processado por assédio sexual
Em 1996, um menino de seis anos de idade (6 anos de idade!) beijou uma coleguinha da escola no rosto, sua professora viu e o denunciou à diretoria. Calma, ele não foi preso, mas ficou sem ir ao festival de sorvete da escola e teve que passar por um programa disciplinar de um dia. A coisa foi tão absurda que gerou indignações por todo o país e mudou a lei de assédio sexual, que excluiu menções a beijos entre estudantes do ensino fundamental. Detalhe: o garoto disse que a menina lhe pediu um beijo. Ou seja… muito barulho por nada.
O polêmico beijo do Big Brother em Bahrein

Em 2004, uma emissora do Bahrein resolveu trazer o reality show Big Brother para o Oriente Médio, com o nome de Al-Ra’is (que significa “O Chefe” em árabe). O problema foi que, já nos primeiros minutos do primeiro episódio do programa, dois participantes que não eram casados (Abdel Hakim e Kawthar) se beijaram na boca – um tabu entre algumas vertentes islâmicas. Duas semanas e muitos protestos em frente aos estúdios da emissora depois, o programa foi cancelado.

O primeiro beijo gay da TV brasileira
Este ano, o SBT fez o maior alarde por ter colocado no ar o “primeiro beijo gay da TV brasileira”, entre Giselle Tigre e Luciana Vendramini na novela Amor e Revolução.

Acontece que… este não foi o primeiro deles. Já em 1963, a atriz Alda Alves beijou Geórgia Gomide no teleteatro “A Calúnia”, na TV Tupi. O ósculo foi transmitido ao vivo e não causou nem furor nem revolta.
Uns bons anos depois, em 1990, a minissérie “Mãe de Santo” da TV Manchete transmitiu o “primeiro beijo gay gravado da TV brasileira”.

Com isso, poderíamos chamar o beijo de 2011 como o “primeiro beijo gay gravado e feito com a luz acesa da TV brasileira”. Mas não deixa de ser um marco, né?

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